Prezados colegas
Eu não sou um Patrulheiro.
Apenas um intrometido que, desde a fundação da Associação Brasileira de Equipagens da Aviação de Patrulha, cerca de vinte anos, integra o seu Conselho Fiscal, quase sempre no exercício de sua Presidência.
Isto posto, usando das prerrogativas e atribuições legais que essa função me outorga, mais que um desejo, é uma obrigação apresentar aos meus ilustres pares, a minha preocupação com os rumos atuais que, qual forte tormenta, vem obscurecendo os destinos da Associação, desde os lamentáveis incidentes proporcionados pelo estado de saúde de nosso querido presidente e, humildemente, solicitar um esforço de todos, no intuito de fazer ressurgir das cinzas.
(Phoenix – o glorioso Esquadrão vigilante dos manes sulinos)
Inicialmente, listarei Patrulheiros vivos e aqueles que já realizaram a última decolagem e, em respeito a esses últimos, pugnar por um maior desprendimento e devoção à ABRA-PAT.
Aduzo, ainda, que não sou um Patrulheiro, sequer um membro honorário da Associação
Eis. pois, a relação,
Carvalho, Souza, Pereira Sobrinho, Reale, Cesarino, Ramos Pinto, A. Pequeno, G. Lopes, Sawczuk, Assis, Peclat, Sanchez, Sampaio, Euclides, Marcos Martins, Terroso, Cabral, Huber, Célio Santos, Siudomar, Benício, Carrocino, Ribeiro, Roberto, Pitrez, Fleming, Adonil, Barreira e Trope.
Como referido, a ABRA-PAT está atravessando um momento de grande turbulência, face à ausência de inúmeros Patrulheiros, infelizmente, às portas de uma possível e indesejável situação de se ver obrigada a cessar a sua operosa, abnegada e patriótica existência.
A defecção voluntária ou por motivos diversos, alcança o impressionante número de patrulheiros outrora atuantes e que se encontram total ou parcialmente afastados das atividades da nossa Associação, quer na Direção, quer na Diretoria e até mesmo nos dois Conselhos.
Uma lástima, se, porventura, o sonho, o ideal de Magalhães Motta se desvanecesse sob a nebulosa ameaça de um “cerrar as portas ”
Vocês, os minguados remanescentes, em um inaudito esforço, devem e os conclamo para tal, a meu juízo, abraçar um objetivo maior, indene de rivalidades, e mal-entendidos e, ombro a ombro, encetar e abraçar uma urgente e altamente prioritária campanha de voltar a povoar a ora periclitante entidade , tão querida de todos.
Faço esse manifestação na qualidade de Presidente do Conselho Fiscal, ao ensejo das comemorações de aniversário, da Associação Brasileira de Equipagens da Aviação de Patrulha, já um tanto esvaziada face à pandemia ora reinante no Brasil e no resta do orbe.
Finalizando, solicito à Direção que autorize a publicação desse Manifesto no site apropriado, visando possíveis adesões, inclusive, entre os nossos Esquadrões.
Em 12 de julho de 2021
E, em respeito e homenagem às cinzas do inesquecível Sawczuk, brandemos em uníssono.
Jajuká Pirá Waí!!!